Bongu | isonosuke ft. Chis-A

( 凡愚, Bongu, commoner )

『••✎••』

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┃➲ Producer: isonosuke

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Japonês

何処かしらが欠けている

故に　我らは凡愚

用意された　問いの答えを

繰り返すたび　鈍化していく

勘違いの毎日が　まるで見えないように

取るに足らない　些細なミスが

気づかぬ内に　底に積もった

誤解を解さぬまま　溶け込んでゆく

隙あらば増える情報の渦

他人と違う欠けた部分が

見つからず　故に正されず

ふとした拍子に　その身を晒す

まるで凡愚　出たとこ勝負

誰しもが持つ　歪なピース

飛び出る文句

「「知らず」を知らず」を知らず

不意に味わう恐怖

罷り通る　余計な警句

誤答に気づき　誤魔化すトーク

正直陳腐

クレバーな理想を捨て

やがて始まるジョーク

世界に潜む我らは凡愚

自動的に放つ言葉が

空気に触れてはじめて気づく

誰も彼もが頭を抱え生きている

溺れんばかりの情報の渦

記録と記憶　繋ぐ座標が

ズレている　故に恥をかく

覚悟も無いまま　その身を晒す

まるで凡愚　出たとこ勝負

誰しもが持つ　歪なピース

飛び出る文句

「「知らず」を知らず」を知らず

不意に味わう恐怖

罷り通る　余計な警句

誤答に気づき　誤魔化すトーク

正直陳腐

何処かしらが欠けている

故に　我らは凡愚

世界に望む理想は遠く

されど　我らは凡愚

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Romaji

doko kashira ga kakete iru

yueni warera wa bongu

youi sareta toi no kotae o

kurikaesu tabi donka shite iku

kanchigai no mainichi ga marude mienai you ni

toru ni taranai sasai na misu ga

kizukanu uchi ni soko ni tsumotta

gokai o kaisanu mama tokekonde yuku

suki araba fueru jouhou no uzu

tanin to chigau kaketa bubun ga

mitsukarazu yueni tadasarezu

futo shita hyoushi ni sono mi o sarasu

marude bongu deta toko shoubu

dare shimo ga motsu ibitsu na piisu

tobideru monku

"'shirazu' o shirazu" o shirazu

fui ni ajiwau kyoufu

makaritooru yokei na keiku

gotou ni kizuki gomakasu tooku

shoujiki chinpu

kurebaa na risou o sute

yagate hajimaru jooku

sekai ni hisomu warera wa bongu

jidouteki ni hanatsu kotoba ga

kuuki ni furete hajimete kizuku

dare mo kare mo ga atama o kakae ikite iru

oboren bakari no jouhou no uzu

kiroku to kioku tsunagu zahyou ga

zurete iru yueni haji o kaku

kakugo mo nai mama sono mi o sarasu

marude bongu deta toko shoubu

dare shimo ga motsu ibitsu na piisu

tobideru monku

"'shirazu' o shirazu" o shirazu

fui ni ajiwau kyoufu

makaritooru yokei na keiku

gotou ni kizuki gomakasu tooku

shoujiki chinpu

doko kashira ga kakete iru

yueni warera wa bongu

sekai ni nozomu risou wa tooku

saredo warera wa bongu

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Tradução:

Algo carece em nós, de uma forma ou outra.

E portanto, somos classificados como plebeus.

Toda vez que eu repito a resposta para

a questão que foi levantada, eu fico ainda mais cansado.

É como se eu não conseguisse enxergar que minha vida cotidiana

está preenchida com mal entendidos.

O inconsequente, junto dos erros triviais,

estão se empilhando lá no fundo, passando despercebido por mim.

Sem que eu esclareça os mal entendidos,

eu acabo apenas me misturando com outros.

O vórtex de informação cresce quando a oportunidade aparece.

A parte que falta em nós, que nos torna diferentes dos outros,

não foi encontrada, portanto não há nada para emendar.

Em um momento de impulso, você se expõem a ele.

( É como se nós fossemos plebeus, à mercê de chances. )

Todos possuem essas peças distorcidas inerentes a si.

( Reclamações jorram por todos os lados. )

Não saber o que "não sabe sobre o que não sabe" é

virmos a entender qual é o gosto do que nos amedronta.

( Os gracejos exagerados saem impunes ao olhar da sociedade. )

Percebendo que essa é a resposta errada, eu falo para me disfarçar.

Mas honestamente, isso é tão cliché...

Descarte esses ideais inteligentes e,

eventualmente, as piadas começarão a surgir.

Nós, que espreitamos por este mundo, somos plebeus.

Quando as palavras que eu deixo escapar por impulso

disturbam o clima, é quando eu percebo pela primeira vez

que todos estão vivendo com a cabeça em suas próprias mãos.

Eu só continuo me afogando no meio desse vórtex de informação.

As coordenadas que conectam os registros com as memórias

estão mudando de lugar, portanto eu fico envergonhado.

Até se não estiver preparado, você ainda virá a se expor para ele.